terça-feira, 11 de agosto de 2015

Intolerância religiosa

Intolerância religiosa
Questões relacionadas à religião ganham proporções cada vez maiores no Brasil. Recentemente, no Rio de Janeiro, a agressão a uma menina adepta do candomblé e o ataque a um templo espírita motivaram uma grande discussão sobre o tema e colocou os evangélicos no centro do debate, apontados por parte da imprensa, mesmo sem provas, de serem os supostos agressores nos dois casos.

"Repudio, veementemente, todo tipo de intolerância e defendo a punição para quem comete qualquer tipo de agressão a pessoas, seja evangélico, católico, espírita ou de qualquer outra religião. Não ensinamos isso em nossas igrejas", enfatizou o pastor Silas Malafaia sobre a questão.

"Dois pesos e duas medidas"

Dias antes, em São Paulo, durante a Parada do Orgulho LGBT, um transexual desfilou em um trio elétrico 'crucificado' a uma cruz, em referência à crucificação de Cristo. O ato, que chocou a comunidade cristã, não recebeu conotação negativa por parte da imprensa, que tratou a questão como um protesto contra a homofobia. O pastor Silas Malafaia, reconhecido por ser um defensor da fé e dos princípios bíblicos, mais uma vez criticou o desrespeito dos ativistas gays em relação à fé cristã: "Profanar símbolos religiosos é crime. A imprensa brasileira não publicou nada sobre essa afronta do ativismo gay contra um símbolo da Igreja Católica, que é a maioria no Brasil. Trata o assunto intolerância religiosa com dois pesos e duas medidas", declarou.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em São Paulo se posicionou contra o uso de símbolos religiosos durante a Parada Gay. "Foram claras as manifestações de desrespeito à consciência religiosa de nosso povo e ao símbolo da fé cristã, Jesus crucificado", declarou o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, afirmando que a "fé cristã e católica, e outras expressões de fé, encontram defesa e guarida na Constituição Federal".

Essa não foi a primeira vez que a Parada Gay levou símbolos religiosos do catolicismo para o evento. Em 2011, figuras de santos católicos foram usadas na manifestação. Na ocasião, o assunto também não teve repercussão negativa na imprensa.

Debochar de símbolos religiosos é crime previsto no Código Penal brasileiro. De acordo com o artigo 208, escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. A pena para quem pratica esse tipo de crime é de um mês a um ano de prisão ou multa.

Apesar de previsto no Código Penal, o presidente da Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Marcelo de Oliveira Fausto Figueiredo, não classificou o ato como crime. "Foi uma manifestação forte, mas a meu ver estava dentro da liberdade de expressão", disse na ocasião.

Na opinião do pastor Silas Malafaia, essa foi mais uma demonstração do protecionismo ao ativismo gay no Brasil. "Parte da imprensa tenta promover uma guerra religiosa, atribuindo, principalmente, aos evangélicos a autoria de agressão ou críticas a pessoas de outras religiões ou a homossexuais. Isso é que é muito sério. A sociedade brasileira precisa ter discernimento para avaliar os fatos, posicionar-se e não permitir ser influenciada ou manipulada pela mídia", alertou o pastor.

Contribuição para a sociedade

Os evangélicos brasileiros têm mostrado a sua força. No último Censo, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), eram mais de 42 milhões de pessoas, e, segundo projeções do Instituto Datafolha, uma população que aumenta cerca de 5% ao ano, um crescimento que não reflete apenas números, mas uma valiosa contribuição para a sociedade.

Os evangélicos vão aonde muitos não querem ir com ações que anunciam o evangelho e transformam vidas. Contribuem com trabalhos que resgatam pessoas da dependência química, promovem a inclusão social, amparam idosos e assistem crianças, adolescentes e jovens com atividades que visam afastá-los da influência da criminalidade e oferecer perspectivas de vida diferente, entre outras ações, que, em geral, não contam com a ajuda de órgãos governamentais.




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