quarta-feira, 18 de abril de 2012

Frágeis emoções


                             Namorar, ficar, paquerar... Cuidado com as ciladas do diabo
                                                Equipe de Jornalismo

 O namoro sempre existiu em diversas culturas através dos tempos. É a forma de duas pessoas se conhecerem melhor e,
     com mais intensidade, alguém com quem se pretende ter um relacionamento sério com vistas ao casamento. Mas,
                         atualmente, para muitos jovens o namoro convencional perdeu status.

   Não é de agora, por exemplo, que os jovens usam o termo "ficar". A expressão surgiu na década de oitenta entre os
 adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. Ou seja, é
      um comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até têm relação sexual, sem nenhuma
 responsabilidade pós-encontro. Não há nenhum vínculo emocional, afetivo,espiritual e, muito menos, trocas de endereço
                                                     e telefone.

                                          O "ficar" é uma armadilha do Diabo

 Para o pastor Gilson Bifano, diretor e conferencista do Ministério Oikos (Ministério Cristão de Apoio à Família) esta
 prática não deve ser seguida pelos jovens cristãos. "Se ele tem um compromisso com Deus e encara o seu corpo, a sua
  sexualidade, como a Palavra diz, ele não vai ter esse comportamento. Devemos ser diferentes; sal e luz do mundo",
    enfatiza o pastor. Na visão dele, o "ficar" é uma estratégia de Satanás para minar a pureza moral da juventude,
                         neutralizar seu testemunho, e, posteriormente, estragar seus lares.

 "O diabo utiliza vários métodos para levar o homem ou a mulher a uma relação sexual fora dos padrões de Deus. A Bíblia
 diz : "Não vos defraudeis uns aos outros". Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não
    seja o seu cônjuge. O texto declara que o sexo é para ser desfrutado entre o homem e a mulher no contexto do
 casamento. E o 'ficar', conhecido antigamente como o 'arrocho', é uma fonte de excitação, em que beijos ardentes e
    carícias em partes íntimas são praticados. Dificilmente, um jovem conseguirá ter uma vida de santidade em um
                relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e compromisso', enfatiza.

                                          A juventude precisa de santidade

   Segundo Bifano, há uma grande diferença entre pureza e virgindade, já que alguns adolescentes se guardam para o
 casamento, mas mantêm outras práticas sexuais. Em contrapartida, existem pessoas que "perdem a virgindade" e, depois
                     de se converterem, se arrependem e evitam a intimidade antes do casamento.

 Para o pastor, a juventude cristã precisa repensar a sua atitude em relação ao namoro, ao noivado e ao casamento, não
 segundo a ótica do mundo que está sem Deus, mas dentro de uma visão bíblica equilibrada. "O tempo todo a televisão, o
 rádio, os jornais, as revistas, as músicas, as novelas e os filmes veiculam campanhas de incentivo ao sexo com o uso
 da camisinha. O importante não é ter relação sexual antes do casamento, mas sim a falta do preservativo. Com isso, os
 jovens estão absorvendo esta visão não cristã da sexualidade. É necessário influenciar mais e ser menos influenciado",
                                                   comenta Bifano.

                                              As conseqüências do "ficar"

 A proposta do "ficar"é levar esta geração a experimentar um pouco do outro de uma forma leviana. Além de gerar traumas,
  frustrações, decepções e até uma gravidez precoce. Segundo Gilson, os pais têm uma parcela de culpa nisso, já que
 muitos não orientam seus filhos. A questão da informação não é só da igreja, nem da escola. O que tem acontecido hoje
   é que a família tem transferido sua responsabilidade, e o resultado disso é uma vida sexual fora dos parâmetros
                                                      bíblicos.

 Esta tarefa tem que começar em primeiro lugar na família. E os pais devem estar capacitados para que haja um diálogo
 franco, contínuo e sem tabus. "Três coisas não são faladas muito em família: morte, dinheiro e sexo. Estes assuntos
  devem ser tratados no lar, de maneira natural, não apenas em forma de sermões, mas em uma conversa natural com os
                 filhos desde cedo, sempre respeitando, é claro, as faixas etárias", alerta Gilson.

                                                  O Namoro Cristão

    Gilson Bifano acredita que existem princípios para o namoro cristão. E um deles é justamente o não "ficar". Um
 relacionamento segundo a visão cristã é um período de conhecimento mútuo, de aprofundamento da amizade. "A intimidade
 física não é compatível neste período. Ela só deve acontecer, segundo a Palavra de Deus, no contexto do casamento",
                                                  enfatiza Gilson.

 "O texto de Gênesis 2.24 diz: 'Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-à à sua mulher, e serão
 ambos uma só carne'. Neste trecho existe uma seqüência. Quando se tem esta experiência de ser uma só carne, antes de
      se casar, há quebra de princípio bíblico. E isso pode, e tem trazido, muitos problemas", relata o pastor.

                                                A Igreja e seu papel

 Na opinião dele, os pastores precisam falar mais sobre este assunto, sem condenação. "A igreja tem que parar de apenas
  dizer que é proibido, mas também educar. Dar condições aos jovens para que eles não façam o que é condenado pela
 Palavra de Deus. É necessário um trabalho de conscientização em que a juventude seja esclarecida das conseqüências
  que advêm da quebra dos preceitos bíblicos. Isso pode ser feito através de palestras, congressos etc.", adverte.

                  Para os jovens cristãos que estão na moda do "ficar", o pastor dá alguns conselhos:

                                      1- Repense no que Deus tem para sua vida.

 2- Se está se relacionando indevidamente com alguém, deve reconhecer que esta não é a vontade de Deus e parar com tal
                                                      atitude.

 3- Deus perdoa nossos pecados. Ele morreu na cruz para perdoar os erros da humanidade. E, com certeza, a partir deste
                            reconhecimento, Deus vai honrar e abençoar os seus caminhos.

                           Leitura recomendada: Namoro é +, Sexo é -, da Dra. Elaine Cruz.



http://www.elnet.com.br/jovem_interna.php?materia=5640


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